“Não é só numa área que o motor é melhor. É todo o conjunto que melhorou desde o ano passado. Agora é competitivo como o motor da Mercedes, senão melhor. A Ferrari ganhou na Austrália, mas toda a gente está a desenvolver os seus produtos e tentar ser melhor. Vai ser sempre uma corrida de desenvolvimento. Eles deram um bom passo em frente, e sem ajuda da Ferrari não teria sido possível estar onde estamos”, reconhece Gunther Steiner. No entanto, apesar do propulsor ter permitido a Romain Grosjean qualificar-se em sexto a Haas saiu da Austrália sem pontos, com o francês a desistir com uma fuga de água e o seu companheiro de equipa, Kevin Magnussen a ser envolvido num acidente com Marcus Ericsson logo na primeira volta. Mas Steiner acredia que o VF-17 tem andamento para andar na frente do meio do pelotão, embora a performance não se traduza em resultados as pistas do campeonato.
“Estamos moderadamente otimistas. Ainda precisamos de melhorar o nosso desempenho, pois há muito equilíbrio no meio do pelotão. Podemos estar na frente dele, mas num mau dia andaremos mais para trás”, considera o alemão. Steiner considera que outras equipas do meio do pelotão já provaram que um bom resultado pode ser uma boa surpresa, referindo também que a própria Haas causou uma surpresa quando na qualificação Grosjean foi quatro décimas que Felipe Massa. “Isso é muito bem. Se temos velocidade poderemos ter também fiabilidade. Não é bom não o ter no começo, mas não ter velocidade é algo mais difícil de resolver do que a fiabilidade”, acrescenta o diretor da Haas F1 Team.
Nuno Barreto Costa
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