França pondera mais impostos para carros de luxo

10/10/2017

O objetivo é compensar, através de maior carga fiscal para os automóveis de requinte, as alterações no imposto sobre as grandes fortunas.

Muito criticado pela transformação do ISF (Impôt sur la Fortune) em ISI (Impôt sur la Fortune Immobilière) para os mais abastados, para evitar reter verbas que poderiam ser aplicadas diretamente por estes cidadãos na economia, o governo francês pondera agora compensar esta medida com taxas mais agravadas ao que designa como sinais exteriores de riqueza. Nestes demonstrações de opulência incluem-se os carros de luxo, juntamente com os iates, jatos privados ou cavalos de corrida. Ou seja… tudo o que se mova e custe muito dinheiro. As críticas surgiram porque, ao taxar apenas o imobiliário, muitos bens de elevado valor ficavam excluídos e fora do âmbito dos impostos.

Uma das ideias, para os automóveis, passa por aplicar uma taxa específica destinada aos veículos de prestígio. Ela iria juntar-se à penalização de 10500€ para os carros que emitem mais de 185g/km de CO2, uma categoria onde já se incluem praticamente todos os grandes desportivos e ainda modelos mais requintados, de marcas como a Rolls-Royce, Falta saber mais ao pormenor como poderia ser definido este critério do que são “carros de prestígio”, pois tanto se pode pensar em critérios baseados preços, cilindradas ou potências dos carros.