BMW Spicup de 1969 ganhou uma segunda vida

20/04/2018

Gostaríamos de crer que todos os protótipos serão prezados e mantidos em excelentes condições. Mas nem sempre é o caso. Cite-se o caso do BMW Spicup, um automóvel cujo nome é uma tentativa de formar uma nova palavra através da junção dos vocábulos “spider” e “coupe”.

Foi desenhado pela Bertone – mais concretamente por Marcello Gandini – para a BMW. Além dos faróis estilo “nariz” comprido à la Iso Grifo, a singularidade do design assenta numa parte superior deslizante feita de aço inoxidável.

O automóvel estrear-se-ia no Salão de Genebra de 1969, onde foi comparado ao design de Gandini para o Alfa Romeo Montreal, principalmente no que diz respeito aos faróis semi-ocultos.

Não se sabe ao certo os motivos, mas o Spicup falhou na missão de conquistar as pessoas. Como tal, não foi concedida luz verde à produção do mesmo. A BMW vendeu-o a uns irmãos holandeses, que, desafortunadamente, acabariam por não cuidar do automóvel da melhor maneira. Entre várias coisas, os referidos neerlandeses desprezariam a fantástica pintura verde-esmeralda que o Spicup apresentava e apostariam no laranja ao invés da cor da esperança, para além de terem alterado o estofamento para preto.

Um entusiasta “salvaria” o automóvel numa altura em que este ia com uma quilometragem de 160.934 km, tendo-lhe devolvido o esplendor original. A versão restaurada foi exibida no Concorso d’Eleganza Villa d’Este e, posteriormente, no Museu da BMW, em Munique.

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