O motor que equipa o 300 SLR é M 196 S de oito cilindros em linha, com injecção directa de gasolina e 3,0 litros de cilindrada, para desenvolver 276cv de potência. A potência é enviada para a caixa manual de cinco velocidades, montada numa posição transaxle no eixo traseiro.
Dois dos nove chassis rolantes do 300 SLR foram convertidos em coupé, com portas de abertura Gullwing, similar ao 300SL, mas com uma carroçaria mais aerodinâmica. A ideia seria produzir uma pequena quantidade destes automóveis, conhecidos hoje por 300 SLR Uhlenhaut Coupe, para competir na Carrera Panamericana, no entanto, devido ao acidente em Le Mans, o projecto foi cancelado. Com uma velocidade máxima de 290km/h, estes eram os automóveis de estrada mais rápidos da época.
Um dos automóveis seria utilizado como veículo diário de Rudolf Uhlenhaut, designer e chefe de desporto motorizado da Daimler-Benz, daí o nome destes exemplares. Ambos os 300 SLR Uhlenhaut Coupé estavam na posse da Mercedes-Benz, até há pouco tempo, pois, segundo avança uma notícia da Hagerty, existe o rumor que um dos exemplares terá sido vendido por 136 milhões de euros, fazendo com que seja o automóvel mais caro, de sempre, a ser vendido.
A Mercedes-Benz não queria vender esta importante peça a um coleccionador “qualquer” e terá apresentado uma proposta de venda a cerca de dez coleccionadores que teriam as condições ideias para a preservação do automóvel, assim como, não poderá vender a ninguém sem o consentimento da marca germânica. A reunião entre os coleccionadores terá acontecido no próprio museu da marca no dia 6 de Maio, o qual está fechado ao público e só irá reabrir dia 15 de Maio.
