Seis clássicos de cortar a respiração

13/01/2020

De entre a imensidão de automóveis produzidos no mundo, alguns ficam na história por bons motivos. Quer pela rapidez, elegância ou história, todos eles merecem ser preservados por igual. Hoje trago-vos a primeira parte dos doze clássicos que considero serem memoráveis. Esta primeira parte incluiu seis, metade, e detém alguns dos clássicos mais exquisite, na minha opinião. Será que os conhecem todos? Será que o leitor têm uma opinião divergente da minha? Deixe nos comentários a sua opinião enquanto aguarda pela segunda parte.

Delahaye 175 S Saoutchik Roadster

Subtil é algo que este fabuloso automóvel não é, mas na minha opinião continua a ser o clássico mais elegante. Baseado no chassis do Delahaye 175, esta versão roadster foi talhada especialmente para a estrela Diana Dors pela conceituada Saoutchik. É o azul celestial conjugado com os extensos cromados que conferem a este clássico o estatuto de magico. Em Agosto de 2010 foi leiloado por três milhões de dólares, na Califórnia.

Duesenberg Model SJ

Bastante apreciado pela elite americana e pela mafia, o Duesenberg era o carro de luxo mais veloz da América. Bastante requisitado pela sua escrupulosa construção e fiabilidade, o construtor gozou de uma popularidade sem limites. A procura era tanta, e o preço tão elevado, que a empresa vendeu bastantes chassis com motor, sem qualquer trabalho de carroçaria feito. Fruto da paixão automóvel dos dois irmãos Duesenberg, a marca era gerida na totalidade por eles, sendo August and Frederick responsáveis pelo design, teste e construção destas máquinas intemporais. Varias inovações como os travões de disco às quatro rodas e árvore de cames à cabeça foram introduzidas nos seus automóveis. Vários exemplares foram usados como publicidade, posando com estrelas de Hollywood. Podemos encontrar vários modelos desta marca em Auburn, EUA, no museu dedicado à conservação do passado das marcas Auburn, Duesenberg e Cord.

Chrysler Imperial

As linha deste clássico mostram a dedicação da Chrysler em atingir o topo do mercado americano. Sendo o melhor que a marca tinha para oferecer, em 1963 o Chrysler imperial sofre alguns aperfeiçoamentos estéticos, em parte devido a Elwood Engel, que fora estrategicamente «alienado» à concorrente Lincoln/Ford. Pessoalmente, acho que não poderia ter sido atribuído melhor nome a este automóvel cheio de um carisma imperial.

Mercedes-Benz 540K Spezial Roadster

Foi em 1936 que o mundo espreitou pela primeira vez o mítico 540K Spezial Roadster. Capital do belo e do extravagante, foi mais uma vez paris que desvendou este clássico muito Spezial. Digno de umas linhas aerodinâmicas e equipado com um supercharger, este automóvel foi durante muitos anos o mais rápido do mundo, alcançando cerca de 170 km/h. A elegância deste modelo prende o olhar de qualquer um, apenas o suficiente para valer perto de 10 milhões de dólares.

Cord 810/812

Seguindo uma trajectória sublime de explanação, Errett L. Cord surge no panorama automobilismo americano, colhendo os frutos do seu mérito. Salvando a Auburn, e aglutinando a Duesenberg, este visionário lança no mercado um automóvel inovador, sendo comparado ao próprio Traction Avant, da Citroën. A Cord, marca em honra do seu criador, lançou o modelo 810, que evoluiu para o 812 anos mais tarde, mantendo evidentes semelhanças. Este clássico foi pioneiro na tracção dianteira, suspensão independente e acima de tudo deixou a sua marca estilística de faróis embutidos. Atentando na imagem, não é possível identificar a presença dos faros dianteiros, estando posicionados sob uma portinhola de acção mecânica. Este automóvel foi um sucesso de vendas, sendo castigado pela segunda guerra mundial que fez estragos irreparáveis no sector automóvel americano.

Rolls-Royce Phantom I Coupe

Possivelmente o clássico com o design mais ousado, o Phantom inspira toda uma sensação de exclusividade difícil de superar. A massiva grelha frontal, as linhas aerodinâmicas bastante à frente do seu tempo, e os interiores luxuosos, são a imagem de marca deste fabricante à mais de um século. Quem será o sortudo que alberga um destes exemplares na sua garagem? Em 1991 reaparece um exemplar no mercado atingindo perto de três milhões de euros. Parece-me uma excelente compra!

Edgar Freitas / Jornal dos Clássicos