O SP2 nasceu em 1969, quando a Volkswagen Brasil lançou o Projecto X, com o objectivo de adaptar o chassis do Type 3 para o uso num automóvel desportivo. Em 1971 é apresentado o primeiro protótipo, com linhas bastante sedutoras e fluídas, com uma linha de tejadilho baixa, desenhado por Marcio Piancastelli. Para além disso pesava menos de 900 kg.
O maior problema foi quanto à escolha da motorização a equipar o SP2, já que é a mesma do Type 4, um motor de quatro cilindros boxer, arrefecido a ar, de 1,7 litros de cilindrada, produzindo somente 75 cv. Apesar de SP no nome significar São Paulo, os entusiastas rapidamente o apelidaram de “sem potência”. O mesmo se pode dizer do irmão SP1, que utiliza um motor com menos potência de 1,6 litros, com apenas 65 cv. Existiu ainda um protótipo, designado por SP3 que estava equipado com um motor de 1,8 litros de quatro cilindros em linha com 100 cv, proveniente do Passat TS, mas que, infelizmente, nunca chegou à produção.
Apesar do seu design fabuloso, a sua mecânica ficou muito aquém e, dessa forma, pouco mais de 11.000 exemplares foram produzidos. Na época, poucos foram os modelos exportados oficialmente, fazendo deste um modelo extremamente raro fora do Brasil. Mas, hoje com o Mundo muito mais livre, existem várias empresas que começam a exportar estes automóveis para outros países, como é o caso do exemplar no artigo, que está à venda nos EUA totalmente restaurado, por 28.110 dólares.
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