Kris Meeke: “Havia algo de muito errado com o Citroen C3 e a verdade nunca me foi dita”

11/11/2018

A relação de Kris Meeke com a Citroën foi, como se sabe muito conturbada, e acabou em despedimento. A equipa alegou que era demais e que o fazia também para proteger a equipa, pois alguns dos acidentes, estavam a ser demasiado graves. Só que, agora, pelas palavras de Kris Meeke, ficamos a saber o que já se desconfiava há muito e mesmo ‘dando de barato’ que o piloto britânico sempre teve um propensão grande para acidentes, a serem verdade as palavras que disse em entrevista à francesa Autohebdo – e não há razão para duvidar delas – o C3 tinha problemas que a equipa conhecia. Por isso não é de estranhar as frases fortes contra a sua antiga equipa, que como se sabe, o despediu a meio deste ano: “O que mais me magoou foram as frases infantis do mail em que anunciaram a sua decisão. A imaturidade daquelas palavras. Já o comunicado era merda”.

Mas revelou mais, por exemplo, depois do seu acidente no Rali da Sardenha de 2017: “Perguntei-lhes se o carro teria de ser redesenhado, se poderia ter outras características, olharam para mim e disseram-me um rotundo não. Mais tarde, um engenheiro descobriu algo incorreto na geometria da suspensão e na natureza do carro. Levaram um ano para implementar a solução. A nova versão estreou-se este ano na Finlândia (onde Ostberg foi segundo da geral). Basicamente, havia algo de errado com o design do carro e a verdade nunca me foi dita”.

Martin Holmes