No conjunto destes territórios foram comercializados entre janeiro e novembro um total de 13 937 339 viaturas, o que representa um aumento de 6,8% comparativamente ao ano anterior, registo que se coloca como o maior crescimento desde 2007. Este é um resultado que não deixa de impressionar, pois ao longo do ano dois fatores colocaram em causa tanto a fiabilidade da indústria automóvel como a solidez e perspetivas da economia europeia, que foram respetivamente o DieselGate e o Brexit.
Na análise aos consórcios automóveis europeus a liderança vai para o Grupo Volkswagen, que agrupa marcas como a Audi, Seat, Skoda e Porsche, com uma quota de 24,5% do mercado, seguida da Aliança Renault-Nissan (também com a Dacia e Infiniti, que obteve 14,1%) e do Grupo PSA (Peugeot-Citröen-DS, com 9,19% de todas as vendas).
Na análise à performance das marcas, verifica-se que a Volkswagen está no primeiro posto (1 562 417 vendas), seguido da Renault (986 928), Ford (977 331) e Opel (919 488). A Mercedes, colocada no quinto posto, lidera entre os premium e já transacionou na região “União Europeia + Suíça” 77 5541 viaturas, superando por uma ligeira margem as 751391 vendas da BMW. Na análise aos modelos que mais seduzem os europeus explica-se a grande vantagem da VW, já que os germânicos colocam o Golf (455 203 viaturas transacionadas) como o best-seller na Europa, acompanhado pelo “irmão” Polo (286 386 unidades) e pelo Renault Clio (282 666) no pódio.