A maioria dos postos de abastecimento efetua essa “atualização” de preços (quase sempre no sentido ascendente) a partir das 24:00 de domingo, ou seja, assim que começa a semana.
Não foi à toa que durante o fim de semana, em especial no domingo, muitos foram os condutores/as, incluindo motociclistas, que aproveitaram para atestar os depósitos dos seus veículos.
Esta escalada de preços, sem precedentes, tem explicações várias que vão desde a guerra entre a Rússia e a Ucrânia ou à retoma económica e à diminuição das restrições causadas pela pandemia, mas o resultado é sempre o mesmo: quem paga é o consumidor final!
Qual o valor dos aumentos?
Como é do conhecimento geral o preço de venda dos combustíveis é liberalizado, deixando assim que os diferentes operadores no mercado fixem os preços que desejarem. Supostamente, iria aumentar a concorrência e fazer baixar os preços, mas a impressão que fica é que existe concertação de preços, vulgo cartelização.Sem entrar em grandes detalhes e promessas de redução de impostos, nomeadamente no ISP e talvez até no IVA, a estimativa do Governo é que os aumentos sejam, uma vez mais, assustadores para os nossos já depauperados bolsos:
Cerca de 6 cêntimos na gasolina e próximo de 16 cêntimos para o gasóleo!
Dito de outra forma, é desta que os valores de venda do gasóleo ultrapassam os da gasolina, sendo que este combustível é também utilizado de forma profissional pelas transportadoras, na agricultura, na indústria, na pesca… ou seja, por arrasto, sobem todos os preços!
Não são efetivamente boas notícias e mesmo a garantia dada pelo Ministro das Finanças de que o AutoVoucher no valor de 20€ se vai manter para abril é apenas uma ajuda…
É fundamental gerirmos da melhor forma possível as nossas deslocações, praticar uma condução mais eco e, já agora, consultar atentamente os preços existentes, por exemplo no site MaisGasolina.