Segundo Andreas Preuninger, responsável do Departamento de Desenvolvimento da linha GT, esta divisão destina-se aos modelos com ADN desportivo e próximo de carros de corrida. Nem o Macan nem o Cayenne, os SUV da Porsche, se inserem neste estilo. O mesmo é válido para o Panamera
“A credibilidade da linha GT está baseada diretamente em carros de corrida. Um cliente que compre um GT3 sabe que existe uma variante do modelo em pista, num ou noutro fim-de-semana, em diferentes classes de corridas”, considera Preuninger. “Acrescentar um símbolo a um Panamera ou a um Cayenne apenas para os tornar mais atrativos não é credível, se é apenas uma questão de marketing, não acho que seja a decisão mais acertada”, conclui o responsável.
O mesmo responsável imaginou um cenário hipotético em que os modelos SUV da Porsche pudessem receber novas versões, inspiradas, por exemplo, no Rali Dakar. Se a Porsche entrasse nesta competição com um Macan ou um Cayenne, talvez a marca “desenvolvesse um modelo para levar para a corrida” – “Aí já vejo uma boa razão para lançar para as estradas algo parecido a um modelo desses”, adiantou Andreas Preuninger, alertando, no entanto, que entrar no Dakar “não faz parte dos planos da marca”.
GT ou não, a verdade é que os clientes da Porsche não têm motivos de queixa no que respeita a performance tanto no Cayenne como no Macan – especialmente tendo em consideração que o Cayenne tem disponível no catálogo uma versão “Turbo S”, que também iremos encontrar no Macan num futuro próximo.
