As marcas que mais desvalorizaram em 2017

12/03/2018

Olhar para o retrovisor no desporto automóvel é sinal que existe o perigo de ser ultrapassado. Estes são os emblemas que passaram 2017 a olhar para os retrovisores, pois compõem a lista da Brand Finance a mostrar as marcas que perderam mais valor em 2017.

Aqui está mais uma lista onde ninguém gostaria de ser incluído, e que mostra como algumas mudanças estratégicas ou desinvestimento em marketing e outras áreas podem significar perdas na imagem e na forma como os emblemas são percepcionados. Algo que se comprova pela presença de várias insígnias de renome na lista que mostra as marcas que perderam mais valor em 2017. Apesar de geralmente serem empresas bem estabelecidas, as marcas também veem a sua avaliação e reconhecimento por parte do público alterar-se. E por vezes, de forma abrupta, como agora demonstra o estudo ‘Brand Finance Auto & Tires 2018’. Além de indicar quais as insígnias que mais valem em todo o mundo, num ranking onde se verificou uma mudança de liderança, outro dos atrativos passa pela avaliação da evolução da imagem dos fabricantes. Assim se chegou à conclusão de quais são as marcas que mais perderam valor em 2017.

A metodologia utilizada pela marca pode ser encontrada neste link, mas os resultados apresentados não deixam de apresentar alguns números interessantes. Desde logo porque indicam que a aquisição das operações da GM na Europa por parte do Grupo PSA, onde se inclui a aquisição da Opel e Vauxhall, não foi motivo para impulsionar as marcas. Bem pelo contrário, elas estão no trio de marcas que perderam mais valor em 2017, juntamente com a chinesa Wuling. E as duas com uma queda bastante relevante, acima dos 50%. Ou seja, valem em 2018 menos de metade do que simbolizavam 12 meses antes.

O mesmo se verifica, em menor escala, com a Mitsubishi, agora parte da aliança que também integra a Nissan e Renault. Referência para a presença neste “nefasto” Top-10 de outras marcas de renome, como a Skoda, a Ssangyong, a Acura, a GMC e também a chinesa BAIC. Devido à falta de informação mais precisa, juntamos aos dados percentuais a confirmar que marcas perderam mais valor em 2017 também o que isso se traduz em descida de posições na tabela das mais valiosas de todo o mundo.

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