A Jato Dynamics não tem dúvidas, e aponta 2017 como o ano de viragem no mercado de automóveis elétricos. Para chegar a essa conclusão apresenta os dados do mercado ao longo do período Janeiro-Setembro, onde se verifica que as vendas estão a evoluir positivamente em todas as grandes regiões desenvolvidas do planeta, com especial ênfase para a China (+126%) e para a Europa (+42%). Estas são, também, as zonas do mundo onde mais veículos elétricos circulam pelas estradas, algo a que não será alheio o “apertar da malha” às emissões poluentes.
É também de ressalvar a evolução destas viaturas amigas do ambiente na Europa, em que o total de carros com estas características nas estradas está a superar a barreira dos seis dígitos. Mas espera-se que este “boom” no mercado do Velho Continente venha a tornar-se mais expressivo nos próximos anos, através da aposta do Grupo Volkswagen (com os VW ID, os Audi e-Tron e os Skoda, por exemplo), os Mercedes EQ, o Grupo BMW a apostar em novos BMWi e no Mini elétrico, o futuro crossover Nissan para se juntar à segunda geração do Leaf e ainda a ofensiva de outras marcas. Mas a tendência é já positiva, num movimento liderado pelo Renault Zoe, o best-seller neste território.
Além da aposta dos fabricantes nestes automóveis, é preciso ter também em conta a mudança de mentalidade dos condutores. Ela é, em parte, impulsionada pela crescente carga fiscal e as anunciadas restrições à venda de veículos com motores de combustão, especialmente os diesel, mas igualmente pela consciencialização do impacto dos gases emitidos pelos automóveis na poluição atmosférica. Algo que tem feito também os governos agir, criando condições para tornar mais competitivos os veículos elétricos, através de incentivos à compra e a expansão das infraestruturas de carregamento. As próprias marcas estão a apostar neste último ponto, como demonstrado no projeto recente que une os fabricantes germânicos e a Ford.
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