O jornal “Automotive News Europe” noticia hoje que o novo escândalo surgiu ontem na Alemanha, com o ministério dos transportes daquele país a ter ordenado à Audi que recolhesse cerca de 24 mil carros dos modelos A7 e A8 fabricados entre 2009 e 2013, metade dos quais vendidos na Alemanha.
Sabe-se também que o presidente executivo do Grupo VW, Mathias Mueller, foi chamado ontem àquele ministério.
Esta é a primeira vez que o modelo de topo Audi A8 é envolvido em falsos resultados nas emissões de gases, embora entre os 80 mil veículos afetados pelo escândalo nos Estados Unidos houvesse já unidades A6, A7 e Q7, para além de modelos Porsche e VW.
A Audi já confirmou que vai, de facto, recolher os 24 mil veículos afetados nesta última polémica e que lhes atualizará o software a partir de julho, em resposta ao deadline imposto pelo ministério para o implemento de um plano de resolução do problema até 12 de junho.
Aquele jornal britânico avança ainda que, segundo fontes da Audi, a culpa deste novo problema de emissões está na interação entre a transmissão e a unidade de controlo do motor e que já existem soluções em vista.António Amorim/Turbo