A Ford anunciou o cancelamento do investimento de 1,53 mil milhões de euros para edificar uma nova fábrica no México, dotando antes uma verba de 670 milhões de euros em instalações como as de Dearborn e do Michigan para produzir a sua anunciada gama de veículos elétricos. Esta decisão tem sido vista como uma vitória de Donald Trump, que tinha indicado que iria tentar evitar que indústrias como o setor automóvel deslocalizassem a sua produção para o sul da fronteira com o México. Além das ameaças de novas taxas aduaneiras para os automóveis da Ford fabricados fora dos Estados Unidos, ficou famosa a frase dita pelo magnata durante a campanha eleitoral americana, onde indicava que “Costumava ser assim: os carros eram feitos em Flint e não se podia beber água no México. Agora os carros são feitos no México e não é possível beber água em Flint”. É caso para dizer que as marés estão a mudar…
Até ao início da próxima década a Ford prevê contar com uma gama de 13 propostas de impacto ambiental nulo ou mais reduzido, onde se contam versões híbridas da pick-up F-150 e do Mustang em 2020 e ainda um SUV totalmente elétrico. Este modelo deverá ser designado Model E, um facto curioso pois este era o nome que a Tesla desejava utilizar no modelo mais acessível Model 3, mas o fabricante liderado por Elon Musk não conseguiu negociar com a Ford os direitos a esta designação. Além destes modelos, outra das novidades previstas é um furgão Transit híbrido de Plug-In, que deve estar disponível no mercado europeu dentro de dois anos.
Fonte: Automotive News Europe