Os estudos de qualidade e fiabilidade são muito usuais nos Estados Unidos, mas para o território europeu acabam por ser mais escassos. Agora a JD Power, uma das mais reputadas analistas nesta área, revelou dados de um estudo realizado no Reino Unido, o que nos permite obter informações mais próximas da realidade nacional. Porque, ao contrário do que acontece com os dados obtidos do outro lado do Atlântico, estão contempladas marcas com relevante presença em Portugal, como a Renault, Peugeot, Citroën, Opel e Skoda. Além disso, com exceção do “volante do lado errado”, os automóveis fabricados para o Reino Unido são idênticos aos do restante espaço europeu.
A importância deste estudo comprova-se até pelo facto da Peugeot ser a marca que se cota como a melhor classificada. Recordamos que a marca do leão não surgem em estudos realizados nos Estados Unidos. Existem outros dados que se destacam, como o facto da Volvo ser a única marca premium a integrar o Top-15. Algo que até poderá estar relacionado com os altos níveis de tecnologias encontrados nos mais exclusivos modelos, sendo precisamente nessas áreas que a JD Power encontrou mais falhas. Outra curiosidade é o facto da mais acessível Dacia apresentar menos problemas do que a marca principal da “casa-mãe”, a Renault.
O estudo da JD Power revela que as mais recentes tecnologias de infotainment, navegação e comunicação são responsáveis por 50% dos dez principais problemas detetados nos carros. Apesar do bluetooth, comandos vocais e navegação ainda darem muitas dores de cabeça, esta análise revela que a quantidade de falhas detetadas por automóvel tem vindo a decrescer. Ainda assim, por cada 100 novas viaturas fabricadas regista-se uma média de 119 problemas detetados na indústria automóvel, com apenas 25% das marcas avaliadas (6 em 24) a ter uma média inferior a um problema por cada veículo produzido.
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