Sofre do coração? Então não veja este vídeo. Estas imagens podem provocar vertigens, taquicardias e outras sensações fortes.

Numa tarde de sol, em pleno Alentejo, uma nave desceu à Terra. E nós conduzimo-la. Falamos do carro mais potente e rápido do mundo. Esse mesmo. O Bugatti Chiron! O recordista de velocidade, com 420 km/h de velocidade máxima anunciada e uma aceleração de zero a 100 km/h em menos de 2,5 segundos.

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2,4 milhões de euros antes de impostos é quanto custa cada uma das 500 unidades a serem produzidas. A explicação para este número encontra-se em cada centímetro quadrado da carroçaria em fibra de carbono, em cada um dos 16 cilindros do motor W16, com 32 injetores, quatro turbos, escape em titânio, coletores de admissão em carbono.

Sob as orientações de Loris Bicocchi, o piloto de desenvolvimento tanto do Veyron como deste Chiron, sentimos, ao volante, forças de aceleração inexplicáveis e o prazer absoluto de ter nas mãos a máquina de produção mais poderosa do mundo, mas que é também um dos carros mais obedientes que já pilotámos. Uma máquina brutal, surpreendentemente fácil de conduzir.

Ao ritmo das patilhadas da caixa DSG de sete velocidades, evoluímos pela N2, com o Chiron a devorar as longas retas de asfalto perfeito, resfolegando a cada desaceleração, antes de se atirar às curvas com uma segurança e precisão quase inacreditáveis para uma máquina tão potente. Sim, está lá o sistema de tração integral e o autoblocante traseiro eletrónico a ajudarem. E os turbos estão “domados”, para só trabalharem dois até às 4000 e depois os outros dois. Ok. Mas estamos a falar de 1600 Nm de binário! Disponíveis entre as 2000 e as 6000 (!) rpm.

Deu para fazer os 420 km/h de velocidade anunciada em estrada? Claro que não. Mas deu para sentir os grossos Michelin a passarem para o chão a força mais bruta e animalesca que jamais sentimos em cima de uma primorosa bacquet de couro laranja e debaixo de um delicioso acelerador de alumínio. Inesquecível.

A agora… chega de conversa. Veja o vídeo. E daqui a pouco mais de duas semanas vá à banca, compre a revista TURBO e leia a história toda!

António Amorim/Turbo

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