As organizações de funcionários da Maserati revelaram que as fábricas da marca vão suspender a produção até ao próximo mês de janeiro. O objetivo desta medida é reduzir os stocks de carros acumulados, algo que acaba por ser um problema e ter custos elevados para as marcas. O que ajuda a demonstrar como o plano de revitalização não está a ter a repercussão desejada nas vendas, que crescem a um ritmo mais baixo do que pretendido.
O plano inicial de Sergio Marchionne, CEO do Grupo Fiat-Chrysler, previa alcançar um volume de vendas de 75000 unidades em 2018, algo que seria impulsionado pelo Levante, o Alfieri Coupé e Cabrio (a substituir os atuais GranTurismo e GranCabrio) e um sexto modelo para a gama. Mas apenas o SUV chegou ao mercado até ao momento, e a introdução das restantes novidades até foi adiada para uma altura já após 2018.
Os números das vendas também demonstram como o ambicioso objetivo pode não ser cumprido. Porque mesmo com as vendas a crescer 40% entre janeiro e setembro para 35500 automóveis, está a verificar-se uma quebra ao longo do último trimestre do ano na Europa e também na China. A que se junta outra situação que prejudica a marca, e que foi a alteração da legislação chinesa e que proibiu as marcas de impor stocks aos seus concessionários no país.
Esta situação negativa ao longo dos meses mais recentes obrigou ao encerramento das unidades de produção. As organizações de funcionários revelaram as datas em que as unidades de produção transalpinas vão estar encerradas, uma informação que encontra na fotogaleria.
Nuno FatelaFonte: Automotive News Europe
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