Assim sendo, se a partir de setembro, quando ele cá chegar, pretender comprar um CX-5 dos novos, convém tratar desde logo da Via Verde porque, só aderindo a este sistema, pagará Classe 1.
Isto se não for daqueles que não abdicam da tração integral, já que apenas o modelo de tração dianteira preenche os requisitos. O AWD, com tração integral, pagará sempre Classe 2.
Do mal o menos, já que o carro está realmente melhor, continua a guiar-se muito bem, é bem construído e está visualmente mais moderno, por fora como por dentro.
Convém, no entanto, lembrar que não é um carro totalmente novo mas uma atualização do anterior.
Cresceu cinco milímetros em comprimento, mas mantém o espaço habitável e também a lotação de cinco lugares, sendo os traseiros especialmente desafogados em comprimento para as pernas, altura e largura.Também à frente se viaja muito bem, agora com um novo tablier, onde as novidades mais óbvias estão no posicionamento mais elevado do ecrã central táctil flutuante e nos novos materiais de revestimento, mais cuidados e macios.
Tendo em conta que a gama de motores disponível por cá não sofre alterações (2.2 diesel com 150 CV no 4×2 ou 175 CV no 4×4), tudo o que muda neste CX-5 para além do referido é aquilo que se vê desde logo nas fotos: uma nova frente com ópticas mais rasgadas e modernizadas, uma grelha frontal mais afirmativa e também novos faróis traseiros.
A estrutura no CX-5 também foi melhorada, para permitir ganhos na rigidez estrutural na casa dos 15 por cento.
A marca anuncia ainda ganhos substanciais na redução dos ruídos, graças à utilização de vidro de melhor qualidade, um formato anti-turbulência do pilar A, um posicionamento mais escondido das escovas do limpa para-brisas e vidros dianteiros laterais de melhor efeito acústico, entre outras pequenas medidas.
Em ambos os níveis de potência está disponível a escolha de uma caixa manual ou automática, sempre com seis velocidades, sendo a manual o exemplo típico de precisão e rapidez de todas as caixas manuais da Mazda.
A condução também fica facilitada pela evolução tecnológica das ajudas electrónicas. Radares, sensores e câmaras permitem agora que o programador de velocidade ativo consiga imobiliar o carro nas filas de forma autónoma, para além de proporcionar o reconhecimento de alguns sinais de trânsito.
As versões de topo passam a ter luzes LED adaptativas com 12 LED por ótica e capazes de proporcionar vários tipos de iluminação consoante as condições: máximos anti-encandeamento, médios de longo alcance e modo auto-estrada são alguns exemplos.
Surge ainda pela primeira vez na gama a projecção de informações no campo visual do condutor (head-up display), ou numa lâmina acrílica nas versões baixa e intermédia, ou no próprio para-bricas na versão mais equipada.
A gama nacional vai articular-se em três níveis de equipamento, com o Essence de 150 CV e tração dianteira na base, mas já recheado com o sistema de estabilização em curva G-Vectoring, Faróis LED e travão-de-mão automático, entre outros elementos. O nível intermédio é o Evolve, também apenas disponível com 150 CV e, no topo, o nível Excellence 2.2 diesel de 175 CV, tanto com tração dianteira como integral.
A marca lançará o novo modelo, entre outras, com esta emblemática cor vermelha Soul Crystal, que será paga à parte e custará um pouco mais do que as restantes cores metalizadas.
Fique agora com os preços indicativos para cada um dos níveis de equipamento:
Essence 150 CV 4×2: 33 285€
Excellence de 175 CV 4×4: entre 40 378€ e 42 848€
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