Num dos principais negócios do mundo automóvel dos últimos anos, o Grupo PSA adquiriu a Opel à General Motors, o que significou a saída dos americanos do mercado europeu. Após ter confirmado em março que ia avançar para a compra, quando o Salão de Genebra abria portas, e ter concluído todas as negociações em agosto, começa agora o “trabalho duro” para completar a integração da Opel dentro da esfera do consórcio francês e para fazer regressar aos lucros a marca de Russelheim.
Apesar de estar marcada apenas para a próxima quinta-feira a conferência de imprensa para a apresentação da estratégia, num evento onde o CEO da Opel, Michael Lohscheller, terá a companhia do líder máximo da PSA, Carlos Tavares, já começam a ser revelados alguns dos planos para a revitalização da Opel. Existem desde logo algumas semelhanças com o trabalho efetuado pelo executivo português quando assumiu a liderança do grupo que detém a Peugeot, Citroën e DS, e que passam pelo ataque a mercados emergentes e lucrativos, a aposta nos modelos com maior margem de lucro e simplificação da gama, e colher benefícios das economias de escala através das sinergias internas. O papel das fábricas será também essencial, pois recentemente, em visita ao centro de produção de Zaragoza, Carlos Tavares afirmou que as unidades fabris das marcas franceses eram mais eficientes do que as do novo emblema do consórcio. No caso da Opel, destaque ainda para o papel primordial que lhe foi dado na investigação e futura implementação dos modelos eletrificados no Grupo PSA.
Se quiser ficar a conhecer os planos do Grupo PSA para a Opel, pode seguir em direto no dia 9 de novembro, através do vídeo publicado mais abaixo, a conferência de imprensa do CEO Michael Lohscheller. Para saber as informações já reveladas, basta ver as legendas da galeria de imagens mais acima.
Percorra a galeria de imagens acima clicando sobre as setas.
