Designado Uptis, este protótipo da General Motors e da Michelin está a ser testado com o elétrico Chevrolet Bolt
O objetivo é ter pneus sem ar em produção no ano de 2024
São destacadas três grandes vantagens do Uptis:
1. Mais Segurança
2. Menos tempo perdido para os profissionais do volante com trocas de pneus
3. Menor recurso a matérias primas, com o Uptis a ser fabricado de materiais recicláveis ou mesmo já reutilizados
Anualmente são eliminados prematuramente 200 milhões de pneus com furos, demasiado desgaste e outros problemas. Logo, a poupança de matérias primas é óbvia
Além disso, é considerado que os pneus sem ar estão especialmente adaptados para veículos elétricos, car-sharing e outras novas soluções de mobilidade.
O motivo é a redução dos tempos de imobilização das viaturas para manutenção
O Uptis foi desenvolvido com base em quatro pilares da Michelin para os pneumáticos do futuro: sem ar, conetado, imprimível a 3D e 100% sustentável
The Michelin Uptis Prototype is tested on a Chevrolet Bolt EV Wednesday, May 29, 2019 at the General Motors Milford Proving Ground in Milford, Michigan. GM intends to develop this airless wheel assembly with Michelin and aims to introduce it on passenger vehicles as early as 2024. (Photo by Steve Fecht for General Motors)
De momento já existem os run flat, mas parar para substituir uma roda vai cada vez mais passar à história, pois a Michelin e a GM prometem pneus sem ar no mercado em 2024
Uma das tarefas mais chatas que um condutor pode ter é ir até à mala do carro, tirar o pneu de substituição e o macaco, e meter mãos à obra para mudar o pneu. E se já existem soluções como os kit anti-furo e os pneus run flat, o futuro promete ser ainda melhor. A Michelin e a GM testam já com o Chevrolet Bolt pneus sem ar, o Uptis, esperando que estes protótipos passem à produção em 2024.
Com apresentação marcada para a cimeira de mobilidade Movin’On, no Canadá, estes pneus apresentam diversas vantagens. Mas as mais significativas que a Michelin e a GM destacam são evitar perdas de tempo, menor uso de matérias primas e mais segurança. Para nós, há que destacar outras: não ter de contar 30 metros para colocar o triângulo, não sujar as mãos e não ter de andar a puxar pelos braços para ver o macaco praticamente não se mexer…
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