Toyota aponta para a produção em massa de veículos movidos a hidrogénio

01/08/2018

A Toyota crê que o futuro passa pela produção em massa de veículos FCV e sublinha que continuará a investir na exploração desta solução de mobilidade, tendo apresentado a marca um plano estratégico neste sentido.

Os veículos movidos a células de combustível de hidrogénio (FCV) têm sido objeto de estudos e de investimentos por parte da Toyota, uma das marcas na vanguarda da exploração de propostas de mobilidade desta índole.

O fabricante nipónico acredita que a produção em massa destes veículos irá arrancar em breve e traçou um plano ambicioso: a redução do preço destes automóveis, a promoção de economias de escala, diminuindo custos de produção tal como os custos de exploração de células de hidrogénio. A extensão de autonomia destes veículos em 50% (de 500 km para 700 km e até mesmo para os 1000 km, por volta de 2025) contemplam ainda o plano estratégico anunciado pela marca, que prevê igualmente ampliar o catálogo de modelos FCV.

Não obstante as vendas de menos de 6000 unidades do Mirai até ao momento, a partir de 2020 a Toyota espera vender 30.000 exemplares por ano deste modelo. O preço elevado é um dos fatores que justifica a tímida adesão dos clientes a este tipo de veículos e mesmo a própria produção tem custos significativos inerentes.

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De acordo com a Reuters, o desenvolvimento de cada pilha de combustível de hidrogénio custa cerca de 11.000 dólares (9413 euros), valor que decresceria para os 8000 dólares (6846 euros) se adotada a produção em massa. E o crescimento do catálogo de veículos FCV ajudaria esta causa: “será difícil para a Toyota diminuir os custos de produção dos FCV se apenas produzir o Mirai”, disse uma fonte anónima ao referido meio de comunicação.

Miguel Policarpo/Turbo