O projecto resulta da colaboração entre a MUBi e o grupo de programadores brasileiros Bike de Boa, autores da plataforma original.
Esta ferramenta visa divulgar e dar visibilidade aos estacionamentos para bicicletas existentes, conhecer a sua avaliação pelos utilizadores e permitir assinalar locais onde ainda não existam e sejam necessários.
“Um dos maiores obstáculos à utilização quotidiana da bicicleta na cidade prende-se com a falta de lugares adequados para deixar a bicicleta em segurança. Os ‘bicicletários’, como também são conhecidos os estacionamentos para bicicleta, devem oferecer conforto e segurança aos ciclistas, sendo em simultâneo uma opção económica para autoridades públicas locais promoverem esta forma de mobilidade saudável, ecológica e amiga das cidades”, declara a MUBi.
Fundamental para intermodalidade
Para a Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta, “a existência de parqueamento para bicicletas suficientes e adequados nas paragens e interfaces de transportes públicos é fundamental para a intermodalidade destes dois modos. O aumento da acessibilidade em bicicleta acresce significativamente a área de abrangência dos transportes públicos. Vários estudos apontam para benefícios para a economia local, atração de clientes e aumento de vendas do comércio e serviços de proximidade, resultado da instalação estacionamentos para bicicletas”.
Esta ferramenta gratuita e aberta, disponibilizada agora pela MUBi, permitirá, às autarquias interessadas, um melhor e mais eficiente planeamento da instalação de novos bicicletários e avaliação do desempenho dos existentes, assim como a obtenção de um conhecimento mais aprofundado das necessidades e dos padrões de deslocação dos utilizadores de bicicleta. Em paralelo, a plataforma colaborativa contribui para a participação cívica na construção da cidade.A FERRAMENTA ENCONTRA-SE DISPONÍVEL EM HTTPS://CIDADECICLAVEL.MUBI.PT
Esta página online pode ser usada como de um app se tratasse de forma simples, segura e rápida em qualquer dispositivo (computador, tablet ou telemóvel).
Neste momento, há três equipas atentas à informação gerada em Aveiro, Lisboa e Setúbal, pronta para trabalhar esses dados e a colaborar com as juntas de freguesia, câmaras municipais e empresas. No entanto, o mapa poderá ser usado para qualquer ponto do país.
