Este reposicionamento da marca francesa fará com que o construtor francês se vá concentrar nas duas categorias mais importantes da Europa no que diz respeito ao volume de vendas: os segmentos B (utilitários) e C (familiares compactos).
O único modelo que ficará fora da nova regra B e C será o Ami, que está homologado como um quadriciclo e que, para a sua dimensão, está a ter algum sucesso comercial.
NO ENTENDIMENTO DOS RESPONSÁVEIS DO GRUPO STELLANTIS, A CITROËN PRECISA DE ESTAR NOS SEGMENTOS B E C, POIS SÃO O CORAÇÃO DA MARCA.
A saída do segmento A tem a ver com razões de custos, pois um C1 custaria o mesmo a produzir do que um C3, mas teria uma menor margem de rentabilidade.
No segmento B e para tornar o ë-C3 e o ë-C3 Aircross mais baratos, a Citroën recorreu à plataforma Stellantis Smart Car, uma arquitetura multi-energia de baixo custo que também estará presente nos próximos Fiat Panda e Opel Frontera.Apesar desta presença concentrada em dois segmentos, a marca francesa terá diversas propostas no mercado dentro destas categorias, com novos formatos de carroçaria.
Thierry Koskas afirma que a Citroën vai “correr riscos”, adiantando que “precisamos de agitar o mercado”.