Galp pondera avançar para unidade de reciclagem de baterias

14/05/2023

A TES, multinacional com sede em Singapura especializada na reciclagem de baterias e na gestão do ciclo de vida de ativos informáticos, e a Galp vão avaliar em conjunto o desenvolvimento de um negócio sustentável de reciclagem de baterias na Península Ibérica, para criar circularidade na cadeia de valor de baterias.

As duas empresas assinaram um Memorando de Entendimento para darem os passos necessários no estudo de viabilidade das operações de reciclagem de baterias de iões de lítio na Península Ibérica.

A Galp e a TES vão sondar e envolver neste projeto os produtores de baterias, fabricantes de automóveis, proprietários de frotas de veículos elétricos e outras atividades que possam ser fonte de abastecimento de matéria-prima ou de baterias em fim de vida. Irão igualmente realizar estudos de engenharia com o objetivo de conceber um processo de conversão da matéria-prima em produto reciclado que seja competitivo e sustentável, e que cumpra os requisitos dos clientes.

A Galp está a criar uma unidade de conversão de lítio em Portugal, em parceria com um produtor europeu, a Northvolt, naquilo que será o arranque de uma cadeia de valor de baterias nacional.

A TES está envolvida em todos os aspetos da gestão do ciclo de vida das baterias, incluindo as dos automóveis elétricos, e já opera instalações de reciclagem na Europa, Sudeste Asiático e China.

“As baterias de iões de lítio são vitais para a eletrificação da mobilidade, para a penetração das energias renováveis nos sistemas elétricos e para uma vasta gama de aplicações. Temos de garantir a disponibilidade a longo prazo dos principais materiais das baterias e, para isso, a circularidade é essencial”, afirma Georgios Papadimitriou, vice-presidente executivo de Renováveis e Novos Negócios da Galp. “A reciclagem desempenhará um papel fundamental na sustentabilidade da cadeia de valor das baterias no futuro e isso só acontecerá se colocarmos as competências e conhecimentos necessários a funcionar no presente. É isso que a Galp e a TES estão a fazer”, acrescentou.