Com um investimento de cerca de um bilião de won (cerca de €685 milhões), a fábrica terá uma capacidade de produção anual de 150 mil unidades e iniciará a produção em série no segundo semestre de 2025.
A Kia tem planos ambiciosos para o mercado de veículos elétricos e planeia investir 24 biliões de KRW (€16,5 mil milhões) no mercado interno até 2030, a fim de tornar a Coreia do Sul um dos três principais players do mercado global de veículos elétricos.
A PRIMEIRA DEMONSTRAÇÃO DE UM MODELO PBV ELÉTRICO SERÁ EM 2025 COM O SW (DESIGNAÇÃO DE PROJETO).
Este modelo será um PBV de tamanho médio e terá por base a “eS”, uma plataforma de tipo “skate” exclusiva para PBV elétricos a bateria, que oferece versatilidade para produção de vários tipos de carroçarias.
O SW foi desenvolvido para responder a diversas exigências comerciais, tais como entregas, viagens e transações business-to-business (B2B), graças à sua estrutura de carga e espaço interior, que atinge a altura de um adulto.
Após o lançamento do PBV SW de tamanho médio, a Kia planeia expandir a sua gama de produtos para PBV de grandes dimensões, que poderão ser utilizados para logística, entrega de alimentos frescos, autocarros com vários lugares e escritórios e lojas móveis, bem como PBV de pequenas dimensões e robô-táxis de médias dimensões equipados com tecnologia de condução autónoma.
A nova fábrica utilizará tecnologias avançadas e inovadoras para reduzir as emissões de carbono, e um dos processos de fabricação inovadores a ser implementado é o “método celular”, que permite a produção de veículos com base nas diferentes exigências dos clientes.
“Esta metodologia consiste numa estratégia de disposição de processos que agrupa máquinas ou estações de trabalho utilizadas para fabricar produtos ou peças semelhantes. A finalidade é criar um processo de fabrico mais eficiente e flexível, reduzindo a distância que os materiais e produtos têm de percorrer durante a produção. Com o método celular, as máquinas são dispostas de forma a otimizar o fluxo de materiais e produtos entre as estações de trabalho, tendo como objetivo minimizar o tempo de inatividade, reduzir os custos e aumentar a produtividade”, explica o fabricante.
Na fábrica, o processo de pintura é realizado numa cabina seca e com aproveitamento de luz natural, método ecológico que permite reduzir as emissões de carbono em cerca de 20% comparativamente aos processos tradicionais.
