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Qual a percentagem de baterias que tiveram que ser substituídas nos BEV?

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A longevidade da bateria dos veículos elétricos é uma das grandes questões com que muitos clientes se confrontam. Uma análise da empresa norte-americana sediada em Seattle Recurrent Motors Inc. revela que não há razões para preocupações e que as baterias são um componente extremamente confiável e durável.

Ainda assim, há que ter presente que os automóveis elétricos mais antigos foram lançados há apenas cerca de 10 anos e 30% chegaram ao mercado há menos de um ano, pelo que não há ainda um grande historial sobre a performance das baterias a longo prazo. Mas os primeiros indicadores são muito positivos, apontando para o facto de que as baterias dos BEV terem uma vida útil muito mais longa do que se imaginava, já que muito poucas foram substituídas, mesmo após o término do período de garantia de 8 anos ou de 160.000 km.

Para saber o seu desempenho a longo prazo, o estudo da Recurrent centrou-se nos modelos de primeira geração que acumulam mais tempo e quilómetros, caso do Nissan Leaf e do Tesla Model S, que estão na estrada há mais de uma década, e onde os investigadores conseguiram tirar conclusões mais sólidas. Também foram analisadas opções mais recentes, embora com menor profundidade de informação.

Segundo este estudo com dados americanos, o número de baterias que falharam ou se degradaram e tiveram que ser substituídas é muito baixo. Apenas 1,5%.

Destas situações, a maioria corresponde a problemas encontrados no passado nos packs da LG montados no Hyundai Kauai ou no Chevrolet Bolt.

A primeira geração do Nissan Leaf também sofreu de problemas de degradação nas suas células, que aparentemente foram resolvidos com o restyling. Os modelos mais antigos do Tesla Model S também surgem com menores prestações nesta avaliação, fruto dos problemas dessas unidades, somados ao carregamento gratuito nos Superchargers que levou a que muitos veículos foram usados intensivamente como táxis.

O estudo, com uma base de dados de 15.000 veículos, analisa o comportamento real segundo o marcador em termos de autonomia após um determinado número de quilómetros.

A análise mostra ainda como é que a faixa de autonomia de uma bateria carregada a 100% varia com a quilometragem para alguns modelos: