Os resultados desta análise foram explicados por Jeremy Carlson, responsável pelo mercado automóvel na IHS Market, numa entrevista ao site The Drive. De acordo com o analista americano, muitas pessoas têm ideias pré-concebidas erróneas sobre a tecnologia autónoma, mas irão adotá-la assim que perceberem que vão poder ver notícias no smartphone com uma mão e beber um café com a outra enquanto o carro anda sozinho.
Os automóveis autónomos de nível 5 (autonomia total) vão começar a ser vendidos dentro de três ou quatro anos, e Carlson prevê mais de 50 mil carros na estrada em 2021. Mas depois deste início tímido, vai ser necessário apenas mais quatro anos para ultrapassar o milhão de unidades com tecnologia autónoma.
Como a maior parte da pesquisa no terreno está a ser feita na Califórnia, os Estados Unidos serão os primeiros a criar legislação permitindo a circulação destes automóveis, mas pressão do mercado vai acelerar a criação de legislação semelhante na Europa nos meses seguintes. Espera-se também que sejam serviços de aluguer a facilitar a distribuição desta tecnologia, em vez da compra para uso pessoal, já que isso retirará aos condutores a necessidade de esperar por um automóvel com bateria carregada.
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