M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
A Aston Martin juntou-se à lista de construtores automóveis interessada em abrir a porta para o potencial mercado de veículos autónomos com capacidade de voo em cidade. Um carro voador vai de encontro à sua imagem como marca desportiva e de veículos de luxo, e é daí que surge a ideia para o Volante Vision Concept, um carro voador com uma imagem bem mais agressiva que qualquer veículo do género mostrado até agora.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Se quiserem voltar a usar carros da Aston Martin nos filmes de James Bond, até conseguimos ver o engenheiro Q a construir sozinho um Volante Vision para ser usado ao serviço de sua majestade pelo espião britânico. No mundo real, no entanto, a Aston Martin uniu-se a um grupo de especialistas para dar origem a este carro voador. Enquanto a marca britânica imaginou o design, a Rolls-Royce forneceu os motores elétricos e as hélices que lhe permitem voar, a Cranfield Solutions tratou da aerodinâmica e dos sistemas autónomos e a Universidade de Cranfield das simulações em computador para comprovar que todo o sistema funciona.

Para Andy Palmer, diretor-geral da Aston Martin, será natural para os seus clientes voarem no Volante Vision para irem de casa para o trabalho, explicando que “a população urbana continua a crescer, o que tem um impacto no trânsito nas cidades e vilas. Como alternativa, o transporte aéreo será um componente importante para reduzir o tráfego e a poluição e melhorar a mobilidade, e o Volante Vision é a melhor solução luxuosa de mobilidade”.

Palmer quer que o Volante Vision Concept seja capaz de passar uma hora no ar, mas a uma distância maior do que os atuais subúrbios da cidade, pois “uma pessoa vai poder viver mais longe da cidade. Enquanto estas crescem, as vilas mais pequenas vão tornar-se suburbanas”.

 

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