M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos está interessado em facilitar a vida aos seus operativos, dentro e fora do país, tendo para isso embarcado num projeto para criar armamento não letal que possa ser usado por forças de segurança. Para isso, está a procurar integrar aparelhos que usem lasers, som ou energia cinética no arsenal das forças armadas, em especial do Exército.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Recentemente, a NATO organizou uma convenção onde vários países membros marcaram presença, para assistir a alguns dos novos armamentos que as forças armadas dos vários países vão poder usar no terreno. O destaque foi para uma lançador de micro-ondas, chamado RFVS (a sigla em inglês para “Interruptor de Veículo com Frequências de Rádio”), que pode desligar a eletrónica de um veículo em andamento, obrigando-o a parar.

Armas de micro-ondas de alta frequência também vão poder ser usadas diretamente em pessoas. Os testes no terreno, feitos em voluntários do Exército Americano, mostraram que a presença de micro-ondas num ambiente concentrado deixa as pessoas nauseadas, procurando um lugar onde não estejam expostas a esta sensação.

Quanto ao RFVS, a primeira prioridade é utilizá-lo em situações militares, como checkpoints, para impedir ataques terroristas. Mas este sistema tem potencial também para uso civil, onde uma resposta não letal é mais apropriada. Neste caso, poderia ser usado por autoridades de trânsito, desligando a eletrónica de automóveis em perseguições, ou quando tentam fugir a uma operação stop. O RFVS pode ser usado em dois aparelhos diferentes, um móvel, com alcance de 50 metros, e outro fixo, com alcance de 100 metros.