M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Os novos ecrãs táteis têm sido uma grande benesse para o design dos habitáculos dos automóveis, libertando espaço para os ocupantes. Mas os sistemas têm ficado cada vez mais complexos, necessitando de longos segundos de atenção para encontrar e alterar uma função. A Bosch está a planear simplificar tudo isso para voltar a focar a atenção do condutor na estrada.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Recorrendo a elementos tecnológicos que vão fazer parte das inteligências artificiais dos carros do futuro, a Bosch concebeu um interface entre homem e máquina que fornece acesso a informações com base nas características do condutor, nas condições do carro e no ambiente em redor. Assim, o sistema pode prever qual é a área onde o condutor quer fazer ajustes e fornecer essa informação antecipadamente.

Desta forma, o acesso a todos os comandos deve tornar-se mais rápido e intuitivo, com o sistema de informação e entretenimento a aprender com o condutor quais vão ser as suas necessidades em determinado momento.

No centro deste sistema de interface está um controlo ativado por voz que pode mesmo entender dialetos, cujo nome é Casey, que mais não é do que uma assistente virtual com capacidade de compreensão de linguagem. Ou seja, poderá falar com a Casey como o faria com um passageiro.

Casey tem a virtude de pensar de forma antecipadamente, fruto das suas capacidades de inteligência virtual, prevendo então o destino dependendo do momento do dia ou até mudando de estação de rádio para uma mais frequentemente ouvida pelo condutor caso este peça para alterar o posto. Com o hábito, aprende até que o condutor gosta de ouvir as notícias de manhã e música à tarde…