Um grupo de cientistas do Instituto Charles Sadron, na Universidade de Estrasburgo, trabalharam com um grupo do Laboratório de Matemáticas de Orsay, da Universidade Paris-Sul, para desenvolver este sistema. Normalmente, o trabalho mecânico produzido por nanotecnologia (máquinas microscópicas) é feito apenas numa direção, mas a equipa liderada por Nicolas Giuseppone encontrou maneira de permitir com que o trabalho possa ser feito em várias direção, o que torna a nanotecnologia mais prática.
Para poderem trabalhar com os nanomotores em várias direções, os cientistas franceses usaram moduladores para ligar os motores a uma cadeia de polímeros. Com radiação ultravioleta, os motores trabalham mas os moduladores ficam imóveis, enquanto com luz visível o trabalho é invertido. No campo visível, o material usado contrai-se no primeiro exemplo, mas expande-se no segundo.
Para produzir trabalho de uma forma constante e consistente, é possível controlar a quantidade de ultravioleta e luz visível emitida sobre os nanomotores, com os moduladores a funcionarem como uma embraiagem e os polímeros como caixa de velocidades.