Em março do ano passado, um carro de testes da Uber atropelou mortalmente uma pessoa que atravessava uma passadeira à noite, e dois meses mais tarde um carro da Waymo envolveu-se numa colisão, cujo culpado foi o condutor do outro carro envolvido. Mesmo assim, os problemas com os carros autónomos já existiam antes, tendo-se registado mais de 20 ataques só a carros da Waymo desde 2017. Os incidentes mais comuns viram vários transeuntes atirar pedras aos carros, mas também foram reportados casos de vandalismo em que uma pessoa retalhou os quatro pneus de um Chrysler Pacifica e outro de tentativa de agressão, com uma pessoa armada com um tubo de PVC a tentar atacar o condutor de outro carro. Muitos dos envolvidos consideram-se desrespeitados pelos testes estarem a ser feitos na cidade sem terem sido consultados.
O caso mais grave, no entanto, registou-se quando um homem ameaçou um condutor com uma pistola de calibre 22. Erik O’Polka já tinha sido avisado vários vezes depois de tentar usar o seu Jeep para tentar empurrar carros da Waymo para fora da estrada. Depois do incidente com a pistola, acabou detido, mas a sua mulher, Elizabeth, repetiu as manobras do marido na estrada. O caso dos O’Polkas parece ser pessoal, pois Elizabeth acusou um carro da Waymo de quase atropelar o seu filho de 10 anos numa rua sem saída. Outros ataques parecem motivados pelo medo da falta de controlo de um ser humano ao volante, algo que ainda não acontece completamente, pois os condutores dos carros autónomos da Waymo são obrigados a pegar no volante caso acreditem que poderá acontecer um incidente.