M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Os automóveis elétricos têm um problema. Apesar de serem extremamente rápidos nas acelerações, logo a partir do primeiro segundo, o seu comportamento revela ser pouco para interessante para os amantes de condução, que gostam de conquistar o carro e levá-lo até aos limites, e para quem a velocidade de ponta não conta para um carro ser considerado desportivo.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Geralmente, carros elétricos não têm uma caixa de velocidades e um veio de transmissão. Isto porque o motor elétrico gera tanta força a baixa rotação, que não precisa de diferentes relações de caixas para circular de forma eficiente a várias velocidades. Numa condução normal, em que a principal preocupação é poupar energia, isto não é uma questão com que o condutor precisa de se preocupar.

Só que, sendo bastante potentes, há quem queira experimentar limites diferentes de performance com os carros elétricos. E a chegada de modelos como o Tesla Roadster e Porsche Mission E aponta para um futuro em que vão existir desportivos elétricos. Nestas circunstâncias, o condutor mais exigente vai querer ter uma transmissão no seu carro, e construtores como a ZF e a GKN já estão a trabalhar em sistemas que vão fazer as vezes de caixa de velocidade, esperando-se que os primeiros modelos do género cheguem ao mercado mundial entre 2018 e 2020.

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