Um estudo conduzido pela universidade britânica, publicado no jornal científico Human Factors, colocou um grupo de 26 pessoas, com idades entre os 20 e os 52 anos, a circular num simulador a uma velocidade de 110 km/h. Os condutores tiveram foram também testados com atenção à condução e com um elemento capaz de causar uma distração.
Durante a experiência, o sistema de condução autónoma emitia um alerta num intervalo de tempo aleatório entre 30 e 45 segundos, obrigando o condutor a reassumir o comando da viatura. No entanto, enquanto os condutores desocupados conseguiam ter uma reação rápida, em 1,9 segundos no mínimo, um condutor distraído chegou a demorar 25,7 segundos a reagir. Isto é perigoso, se considerarmos que, sem a necessidade de conduzir, o responsável pelo carro deverá estar ocupado noutra atividade no mundo real.
Embora os Estados Unidos tenham jurisprudência sobre pilotos automáticos, nova legislação poderá ser feita especificamente para automóveis de modo a ser aplicada a nível internacional, e a programação dos sistemas terá que ser feita para levar em conta que o mais provável é que uma pessoa “ao volante” de um carro autónomo vai estar distraída.