M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
As forças armadas de muitos países querem reduzir o risco potencial das suas missões para a vida dos seus soldados. Muitas ações militares já são feitas com drones, mas estes ainda funcionam essencialmente como bombardeiros, e algumas missões requerem precisão cirúrgica, que apenas pode ser garantida por operativos humanos no terreno. É aqui que entra o TIKAD, um drone armado que poderá trabalhar a altitudes baixas, com o alvo a uma curta distância.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

O TIKAD foi criado pela Duke Robotics, empresa fundada por um antigo comandante das Forças Especiais, e tem como propósito diminuir a necessidade de tropas no terreno, ao mesmo tempo que as torna mais manobráveis. Para isso, é necessário que um drone mais pequeno possa transportar e disparar uma arma de fogo, algo que até aqui só era possível de forma muito limitada.

Quando uma arma é disparada, produz um recuo natural, uma reação à força explosiva do disparo, que faz a própria e quem segura nela recuar. Num aparelho voador como um drone, isto reduzir seriamente a possibilidade fazer disparo múltiplos sobre o mesmo alvo. Um eixo cardã ajuda a manter a arma estabilizada, embora não consiga eliminar completamente o “coice” do disparo.

Seja como for, se for utilizado por forças armadas ou de segurança, este drone pode ser usado de forma mais eficaz na localização de alvos específicos à distância, de modo a reduzir tanto o risco para os soldados como os danos colaterais. No entanto, como é essencialmente baseado num drone para amadores, analistas temem que forças terroristas possam empregar os mesmos métodos. Também há dúvidas sobre a ética do uso de drones mesmo em missões cirúrgicas, principalmente se eles forem combinados com sistemas de inteligência artificial, que também é uma possibilidade futura.

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