M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Embora não seja tão popular junto do público, a presença de espécies invasivas num território também é um problema ecológico que necessita de ser resolvido, para preservar a diversidade biológica. Para resolver esse problema, Erika Angle criou um robô submarino, com o qual pretende acabar com uma praga que tem afetado o habitat de dezenas de espécies, nos mares das Caraíbas e do Golfo do México.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

O Guardian LF1 é um robô submarino construído pela RSE (Robots in Service of the Environment), com vários modelos diferentes, mas todos com uma função, capturar todos os exemplares de peixe-leão que encontrar. Esta espécie é nativa do Oceano Índico e da orla do Pacífico, junto ao Sudeste Asiático, mas foi exportado como animal de estimação e acabou introduzido no Atlântico entre a América do Norte e a América Central. Com um apetite insaciável e sem predadores naturais, levou Erika a conceber este robô, com a ajuda técnica do seu marido, Colin Angle, criador dos robôs aspiradores Roomba.

O robô submarino é composto por oito propulsores, um computador de bordo, câmara, bateria e painéis metálicos capazes de emitir baixa voltagem. O peixe-leão é depois preso numa pequena jaula. O robô é fácil de operar e pode mergulhar até 300 metros de distância. Além de capturar peixes-leões, também pode servir para guardar recifes de coral. Todo o sistema custa à volta de 1000 dólares, mas Erika Angle acredita que cada operador pode recuperar esse investimento em poucos dias, se usar os peixes-leões capturados para alimentação em estabelecimentos comerciais mais exclusivos.