Esta preocupação surgiu depois de uma apresentação feita numa conferência por Francis Brown, um dos sócios da firma de cibersegurança Bishop Fox, que rapidamente ganhou seguidores interessados em adquirirem a ideia. A Selex Galileo, por exemplo, já está pronta para colocá-la em prática, tendo patenteado um drone bastante rápido que não só poderá fazer missões de espionagem como vai poder usar Bluetooth e WiFi para invadir ou bloquear sistemas de comunicação, além de autodestruir o seu software se for capturado. Outra empresa, a Septier, já apresentou um drone que vai ser usado para monitorizar conversas em telemóveis.
Do outro lado, a ApolloShield criou aquilo a que chama uma “cibercaixa mágica” que permite a hackers externos detetar um drone que invada um território protegido, bloqueando as transmissões de rádio entre o aparelho e o comando (como já faz a Drone Gun), ou simplesmente entrando no sistema do drone, forçando-o a aterrar ou tomando mesmo controlo total do aparelho. Os drones são construídos com proteções muito limitadas contra software invasor, pelo que esta poderá ser a forma mais eficiente de os combater. Mas a guerra está aberta entre aparelhos de ataque e de defesa.