M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
A guerra pela criação do primeiro automóvel entre a Waymo, subsidiária da Google, e a Uber está a aquecer, com a primeira a colocar a segunda em tribunal na semana passada, seguindo-se uma injeção para impedir o uso de tecnologia por parte da Uber, que a Google afirma ser sua propriedade intelectual e ter sido roubada por ex-empregados seus.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

A Waymo, criada pela Google para desenvolver o seu carro autónomo que está a ser testado pelas estradas da Califórnia, acusa a Uber de utilizar o seu LIDAR (sistema de deteção de objetos semelhante ao radar, mas usando luz em vez de ondas de rádio) e quer, com esta injunção, que a Uber deixe de usar o que entende ser a sua tecnologia proprietária.

Tudo isto tem origem em janeiro de 2016, quando Anthony Lewandowski, um dos criadores iniciais do projeto da Google, para fundar a Otto, uma startup que se propunha desenvolver camiões de carga com a tecnologia autónoma. Seis meses depois, a Uber comprou a Otto e reativou o seu próprio projeto autónomo. Lewandowski, em particular, foi acusado de copiar 14 mil documentos da Google para fundar a Otto, e serão esses documentos que estão no centro do processo em tribunal.