M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
O Campeonato do Mundo de Fórmula 1 surgiu em 1950, usando tecnologia normal para a época, com motores a gasolina. Mas e se os motores elétricos fossem viáveis a seguir à Segunda Guerra Mundial, como seria um Fórmula 1 elétrico? Seria mais ou menos como este modelo especial da Infiniti, o Prototype 9, que foi revelado ao mundo no Concurso de Elegância de Pebble Beach, nos Estados Unidos.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

A inspiração do Infiniti Prototype 9 está nos Mercedes e Auto Union “flechas de prata” que dominaram as pistas antes da Segunda Guerra Mundial, bem como nos Alfa Romeo, Ferrari e Mercedes que dominaram as pistas nos primeiros anos da F1. Mas a marca japonesa também se inspirou no Datsun NL-75 (carro que deu à Nissan a sua primeira vitória em competição automóvel, em 1936, na pista oval de Tamagawa) e no Prince R380 (que venceu o GP do Japão de 1966).

O Infiniti Prototype 9 começou como um simples esboço pessoal de um designer da marca, mas inspirou o resto da equipa a querer transformá-lo em realidade. A sua construção é tradicional, com um chassis de longarinas e painéis da carroçaria construídos em aço, suspensão de eixo rígido à frente e De Dion atrás, e lugar apenas para o piloto. Mas o seu motor é moderno, alimentado por uma bateria de iões de lítio, e gerando 120 kW (163 cv) de potência e um binário de 320 Nm. A sua velocidade é de apenas 170 km/h, mas consegue bater os 100 km/h em 5,5 segundos.

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