Embora os agentes da autoridade possam encontrar através do cheiro ou do comportamento do condutor indícios do uso de canábis, o único meio seguro de encontrar a presença de tetraidrocanabinol, a substância dopante encontrada na planta, era fazer um teste sanguíneo. A grande desvantagem para quem era apanhado é que o tetraidrocanabinol permanece na corrente sanguínea muito além do efeito da substância no cérebro, dando origem a um falso positivo. Mas já existe um teste do balão, que pode ser usado tanto pelas autoridades como preventivamente pelo condutor.
Desenvolvido na Califórnia pela Hound Labs, uma startup, este balão pode ser usado do mesmo modo que o controlo de álcool (pode, aliás, controlar os dois). O sistema é capaz de reconhecer canábis no modo fumado (marijuana) ou em comestíveis, é capaz de guardar duas amostras para análise (uma para uso imediato e outra para teste), e só deteta o uso recente, ignorando a presença do químico na corrente sanguínea. O aparelho pode ser transportado facilmente dentro do carro, permitindo-lhe obter resultados em menos de cinco minutos. Também guarda os resultados num sistema protegido contra ataques informáticos externos.