M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
A eletrificação da Mercedes não se faz apenas com baterias de lítio. A marca alemã também está a trabalhar na célula combustível alimentada a hidrogénio, uma tecnologia que durante muitos anos teve poucos avanços, mas que agora está a ter mais atenção. Depois de já ter revelado o ano passado o GLC F-Cell, usando este tipo de combustível, a Mercedes mostra como este pode ser usado de forma prática, numa Sprinter preparada para o campismo.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

A Sprinter F-Cell é um protótipo para uma autocaravana movida a hidrogénio, para mostrar como as células de combustível podem complementar a gama elétrica de comerciais ligeiros da Mercedes. Esta vai ser iniciada já este ano com o furgão eVito, que vai ter a companhia da carrinha de carga eSprinter no próximo ano. A célula de combustível da Sprinter F-Cell gera um total de 147 kW (200 cv) de potência, e um binário de 350 Nm, mais do que suficiente para um veículo do género.

A F-Cell está equipada com três tanques de hidrogénio, que lhe garantem uma autonomia de 300 km. Um tanque adicional, montado na traseira, faz este número subir para 500 km, mais em conta com as necessidades de quem quer fazer viagens longas. Mas a bateria elétrica também pode ser ligada à corrente, garantindo uma autonomia adicional de 30 km, sem recorrer ao depósito de hidrogénio.

Com a célula de combustível montada no lugar do tradicional motor Diesel, e os depósitos de combustível integrados na subestrutura do chassis, o compartimento de carga normal da Sprinter não necessita de sacrificar qualquer espaço, abrindo o caminho para esta tecnologia ser usada em veículos de transporte de mercadorias de cidade em cidade, ou, neste caso, para uma pequena família fazer uma viagem até ao campo na sua autocaravana, dormindo sob a copa das árvores.

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