Basicamente, o problema era que, para o robô se adaptar a uma rajada de vento, mudar o seu movimento de voo, planear uma nova rota e pousar nas novas condições, iria precisar de ser o equivalente a uma mosca doméstica carregar um computador portátil às costas. Silvia Ferrari, investigadora da Universidade Cornell, apresentou uma alternative, chamada chips neuromórficos.
Este sistema consiste num processador de picos de corrente elétrico, simulando o funcionamento dos neurónios de um cérebro, em vez do processamento digital de 0s e 1s dos computador tradicionais. Estes chips consomem menos recursos computacionais e conseguem trabalhar de acordo com algoritmos que reagem a sensores óticos e de movimentos.