Uma enguia elétrica tem milhares de electrócitos agrupados horizontalmente. A voltagem de cada um deles é pequena, mas em conjunto é suficiente para atordoar um cavalo. Estes peixes usam esta propriedade para matar presas. Os cientistas suíços criaram um sistema semelhante, com duas folhas de um hidrogel de sódio e outro de cloreto, que são depois dobrados como um origami para gerar a eletricidade. Na experiência, duas folhas produziram uma carga de 110 volts.
Como não usa metais pesados nem tóxicos e é bastante flexível, este tipo de bateria elétrica poderá ser o ideal para fornecer energia a pacemakers e próteses, melhorando a qualidade de vida a muitas pessoas. O objetivo agora é criar membranas mais finas e eletrólitos mais concentrados, para que possam gerar mais energia e trabalhar indefinidamente quando usados em conjunto com peças artificias usadas num corpo humano.