Este robô consiste num aparelho pequeno que se prende ao esófago através de dois anéis. Um motor minúsculo começa depois a puxar o tecido muito levemente na direção correta, de modo a resolver o problema. O robô replica o mesmo procedimento criado para curar a atresia esofágica, mas sem necessidade de um procedimento invasivo. Este robô também consegue avaliar a força necessária para puxar o tecido, adaptando-se automaticamente, e está permanentemente no esófago para resolver o problema, em vez de necessitar de segundas intervenções cirúrgicas.
A responsável pelo desenvolvimento do robô, Dana Damian, afirmou que “o principal desafio foi criar um robô que funcione num ambiente hostil a tecnologia, capaz de promover o crescimento do tecido na direção certa. Por isso, o robô tinha que ser maleável e durável, impermeável ao ar, à água e à corrosão. Este é o primeiro passo para criar ferramentas apropriadas para outros tratamentos de regeneração de tecidos”. Graças à tecnologia desenvolvida neste robô, também podem ser resolvidos problemas semelhantes em tubos como o intestino ou as artérias.