Numa entrevista ao site americano The Drive, o presidente da Rivian, R.J. Scaringe, afirmou que o chassis em forma de patim, onde estão integradas a baterias e os motores elétricos, tem a disposição dos componentes mais eficiente da indústria automóvel. Desta forma, pode oferecer um patim com baterias até 180 kWh de capacidade, com uma autonomia de 640 km, e que consegue carregar até metade da capacidade, ou 320 km em apenas meia hora. Com baterias tão grandes, pode fazer viagens até locais mais remotos, onde só existe um ponto de carregamento para carros elétricos, e o sistema até permite “emprestar” energia da bateria de um carro para a bateria de outro carro.
O patim da Rivian é versátil o suficiente para ser combinado com qualquer tipo de carroçaria. De acordo com R.J. Scaringe, mesmo que o condutor não seja dono de um automóvel, vai querer um carro diferente para as viagens diárias para o trabalho e para ir de férias com a família. Por isso, poderá ser transportado num carro prático de um serviço de partilha e usar o logótipo de uma Uber ou uma Bird, e no fim de semana escolher um carro mais aventureiro, com a marca Rivian ou com outra marca ligada ao lazer. Com a técnica a ser de menor importância para o condutor, qualquer serviço pode usar a sua marca num automóvel, dando origem a potencialmente milhares de marcas diferentes.
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