M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
As firmas de segurança privada já começaram a utilizar robôs para substituir os guardas-noturnos em muitas funções, especialmente nos Estados Unidos. E embora a maioria seja usada dentro das propriedades que estão a defender, algumas empresas começaram a abusar da mobilidade dos seus sistemas de segurança. É o caso da SF SPCA, uma organização de proteção dos animais em San Francisco, nos Estados Unidos, que usa os seus robôs para afastar sem-abrigo dos ruas em redor das suas instalações.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

A SF SPCA justificou esta atitude com a segurança dos seus colaboradores na zona do parque de estacionamento da organização. Não existe, no entanto, nenhuma moldura legal que lhe permita fazer isto, e depois da condenação social, receberam também um aviso da Câmara Municipal que poderiam ser multados em 1000 dólares por cada dia em que os seus robôs operassem no espaço público.

Os robôs-vigia são fabricados pela Knightscope, que os aluga a 7 dólares por hora (menos metade do que um guarda-noturno ganha pela mesma atividade). A empresa da Califórnia tem vários modelos disponíveis, começando pelo K1, um modelo estático equipado com um avançado sistema de radar, que também deteta armas e explosivos. O K3 já é uma unidade móvel, de dimensões compactas, apropriada para uso em espaços fechados. O K5, de maiores dimensões e com um radar de maior alcance, é usado em espaços abertos. O topo de gama é o K7, com mobilidade para vários tipos de terreno, incluindo na Natureza.

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