M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Certas atividades económicas vão, eventualmente, substituir os seus trabalhadores humanos por máquinas inteligentes, por estas serem, teoricamente, mais eficientes. Na maior parte dos casos, espera-se resistência por parte dos trabalhadores, mas neste caso em particular há uma indústria que necessita urgentemente de robôs, pela falta de pessoas capazes de fazer o trabalho. É o caso da construção civil, no Japão.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

O número de idosos no Japão, com idade superior a 65 anos, já ultrapassou os 25 por cento e vai subir até aos 40 por cento até 2025. Com a população a sair do mercado de trabalho sem substitutos, a indústria da construção civil começa a ter falta de mão-de-obra para continuar a funcionar, e começou a procurar robôs que sejam capazes de cumprir as várias funções necessárias à construção de uma estrutura.

Já existem projetos neste sentido, como uma máquina soldadora automática que está a ser testada pela Shimizu, mas vai ser difícil desenvolver máquinas que estejam à altura das necessidades dos empreiteiros. Mais do que fazer um trabalho específico, as máquinas vão necessitar de se mover de um lado para o outro na construção, incluindo subir de um andar para o outro, e não existe nenhuma inteligência artificial que permita a uma máquina mover-se no ambiente de um espaço de construção.