Na Toyota a mobilidade vai muito para além dos automóveis, faz parte do instinto do ser humano independentemente da sua idade. E, ao perseguir a sua visão de “Mobilidade para Todos”, a marca japonesa está empenhada no conceito de liberdade de movimentos para todos, que pretende materializar na sua aposta recente no desenvolvimento de… robots de companhia.

O Robot de Apoio Humano (HSR), como foi batizado pelo fabricante, está pensado para ser uma espécie de assistente, que pode pegar em objetos do chão e recuperar objetos das prateleiras. Tem a capacidade de realizar uma variedade de tarefas no sentido de melhorar a qualidade de vida de pessoas idosas ou de pessoas com deficiência.

“A I&D de robótica da Toyota Motor Europe (TME), lidera a pesquisa global da Toyota em áreas específicas da robótica, como a perceção, graças às avançadas capacidades na Europa relativas à visão computacional. Acreditamos que o HSR será uma importante ajuda aos investigadores e que pode ajudar a acelerar os avanços tecnológicos em robótica. Estamos entusiasmados em expandir as nossas colaborações com outras organizações Europeias de pesquisa”, explicou Gerald Killmann, vice-presidente de I&D na Toyota Motor Europe.

Treinar um robot de companhia

O conceito HSR existe desde 2015, mas a Toyota tem vindo a investir no aperfeiçoamento de todos sistemas. Neste particular, a realidade virtual tem sido a ferramenta utilizada no sentido de tornar o serviço de cada robot mais eficiente e até mais flexível. Esse é objetivo n.º1 para o Toyota Research Institute (TRI), tendo em conta que cada lugar é especial, com uma disposição de objetos única.

Através dos evoluídos mecanismos de realidade aumentada, o humano consegue ter acesso a tudo o que ocupa o raio de visão da máquina, pré-configurar todas as ações da máquina, antecipar cenários e até incluir notas sobre como manusear objetos e outras. Informações que ficam registadas, para colocar em prática por cada robot de forma matemática e 100% autónoma.

Tudo aponta que este processo vai permitir que os robots sejam máquinas mais dinâmicas num futuro próximo, não necessitando de um mapa completo de uma habitação para atuar em áreas chave. Ainda segundo os responsáveis será necessário ‘treinar’ um robot para determinada tarefa, uma vez que este poderá replicar tudo o que aprendeu para máquinas semelhantes, num esquema de ‘Fleet Learning’.