M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
As dificuldades de acesso a populações com necessidades obrigam as instituições internacionais a “invenções” para poderem fazer o seu trabalho condignamente. É o caso da UNICEF, que recorre à tecnologia dos drones para poder combater a proliferação da SIDA na nação africana do Malawi.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

A UNICEF conseguiu chegar a acordo com o Governo do Malawi para criar uma zona de segurança onde a instituição pode testar a eficácia do novo sistema, que vai assim poder recolher análises e devolver resultados mais depressa, permitindo combater e conter a expansão da doença mais rapidamente, a nível localizado. A UNICEF conseguiu realizar 93 voos em distâncias de um, cinco e dez quilómetros, o que deverá garantir uma melhoria da qualidade dos diagnósticos do vírus HIV na população local.

Um corredor de 40 km já foi reservado para testes, com apoio governamental, e deverá depois ser usado em funções reais, depois de abril. Os drones vão ajudar a UNICEF em três áreas, imagem, conectividade e transporte, aproveitando não só as capacidades de voo dos drones, mas também os sistemas de wi-fi embutidos, para enviar informação.

Quando estiver em atividade, o corredor de drones para combate ao HIV e à SIDA deverá estar ativo durante dois pelo menos dois anos. Deverá operar nos mesmos 40 km, com os drones a voar a uma altitude de 500 metros, o que deverá ser suficiente para evitar qualquer obstáculo humano.

M. Francis Portela