M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
A Airbus está a avançar a passos largos para tentar ser a primeira a criar um serviço de táxis aéreos, avançando com o projeto Vahana. A máquina vai ser capaz de aterrar e levantar voo verticalmente, trabalhar de forma autónoma e funcionar com motores elétricos, reduzindo a poluição aérea nas cidades e contribuindo ainda para uma redução do tráfego urbano. Ao mesmo tempo, a Airbus prevê que o Vahana consiga oferecer aos clientes preços semelhantes aos dos táxis atuais.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Ao desenvolver o Vahana, a Airbus estudou a possibilidade de fazer um helicóptero, mas optou por asas rotativas com oito hélices, mais fáceis de operar e de distribuir a potência, além de pouparem mais energia. O veículo deve operar a uma velocidade de 35 m/s, ou seja, 126 km/h, com uma carga total de 113 kg, ou seja, um passageiro e uma mala de cabine de avião. O potencial de autonomia é de 200 km, com 50 km a serem considerados um valor prático realista, após as quais as baterias serão trocadas rapidamente.

O custo previsto de utilização do Vahana é baseado num preço de eletricidade de $0,12/kWh. Ao traduzir este valor para um passageiro, a Airbus prevê que o preço de uma viagem deverá estar entre 1,24 e 1,63 dólares por quilómetro, ou seja, 1,10€ a 1,45€. Uma viagem de cinco quilómetros custaria entre cinco euros e meio e oito euros, a uma velocidade que será o dobro da de um táxi comum, sem qualquer tráfego pelo caminho.